Psicólogo é detido após ser acusado de estuprar paciente de 3 anos em São Vicente SP

Crime teria ocorrido em São Vicente, no litoral de São Paulo. Criança é autista e passava por atendimento em uma unidade da prefeitura. Profissional de saúde foi afastado.

Um psicólogo de 26 anos foi detido por suspeita de estuprar uma criança autista, de 3 anos, em São Vicente, no litoral de São Paulo. O caso ocorreu durante uma consulta médica e foi registrado da Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) na cidade. Ele foi afastado pela prefeitura.

O caso ocorreu na tarde desta sexta-feira (15), confirmou a Polícia Civil neste sábado (16). O G1 apurou que a mãe do menino o levou para uma consulta no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da prefeitura instalado em um casa na Rua Visconde de Tamandaré, no Centro.

No local, a mãe e a criança entraram no consultório e, pelo relato aos policiais, o profissional solicitou para que ela saísse no meio da consulta e aguardasse na sala de espera. Em determinado momento, a mulher ouviu o filho falando “não quero” e entrou para ver o que acontecia.

Ainda conforme relato à polícia, a mulher afirma ter visto o psicólogo abusando sexualmente do filho. A Polícia Militar foi acionada e encaminhou os envolvidos para a DDM, onde o caso foi registrado e será investigado. Todos prestaram depoimento e apresentaram as versões.

Ao G1, em nota, a Prefeitura de São Vicente confirmou, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), que o caso é investigado pelos órgãos competentes, e que o servidor foi imediatamente afastado das funções no município. “Caso constatado o crime, ele sofrerá as sanções cabíveis”, declarou.

O advogado Enrico Watanabe, que defende o psicólogo, entrou em contato com o G1 e disse que o cliente é inocente. Segundo o defensor, foi profissional de saúde quem solicitou a Polícia Militar e, após depoimento na delegacia e registro de boletim de ocorrência “não criminal”, foi liberado.

“Na delegacia, a genitora acusou o psicólogo de estar com a calça úmida quando esta adentrou o consultório ao ouvir o choro, com o filho com a cabeça próxima da região genital do profissional, o que foi negado pelo acusado. Nenhuma evidência demonstrou crime “, declarou o advogado.

Fonte e foto G1

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