Os patinetes elétricos, que tanto sucesso fizeram nas principais cidades brasileiras, vão voltar com força na cidade de Itanhaém. A responsável pela nova invasão é a empresa FlipOn, que pertence ao grupo Muuv Eletric Motors – com sede em São Carlos (SP). Os patinetes já fazem sucesso em outros pontos do litoral paulista, como Guarujá, Riviera de São Lourenço, Ilha Bela e Boraceia.
A primeira unidade FlipOn em Itanhaém, sob cuidados da empresa LMsports, fez os últimos testes e inaugura a operação no dia 15/12. Inicialmente, a frota na cidade vai contar com 50 patinetes elétricos, sendo que o investimento inicial no projeto foi de cerca de R$ 200 mil. Na fase 2, haverá ampliação da frota e introdução de bicicletas.
A FlipOn oferece modelo de licenciamento e planos para chegar a 90 cidades, de todas as regiões brasileiras, até o final de 2022. Além de Itanhaém, a empresa já opera em outas 14 localidades, em sete estados: São Paulo (São Carlos, Guarujá, Boraceia, Ilha Bela, Riviera de São Lourenço); Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Dourados e Três Lagoas); Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Capão da Canoa), Rio de Janeiro (Cabo Frio), Goiás (Goiânia), Pernambuco (Recife) e Roraima (Boa Vista). Nos próximos meses iniciam-se operações na cidade de São Paulo (SP), Indaiatuba (SP) e Ponta Porã (MT).
Os “roxinhos”, cor predominante da marca, são oferecidos em regime de licenciamento para as empresas parceiras (hotéis, restaurantes, cafés, lojas, comércio, empresários). Além dos patinetes e bikes, a FlipOn vai colocar em breve à disposição de seus parceiros e usuários carros elétricos (o Muuv City).
“O mercado de deslocamento em um raio de cerca de 5 km de distância no Brasil é gigante. Mesmo com a Covid, e todos os problemas relacionados, estamos em processo de forte crescimento e interesse por parte dos empresários. As pessoas vão preferir se locomover com mais individualidade e ao ar livre”, afirma Mauricio Petinelli, diretor comercial da FlipOn.
Segundo Petinelli, a micromobilidade e o compartilhamento são os focos principais do projeto FlipOn. “Atuamos em conformidade com o crescimento das áreas de ciclovias e faixas exclusivas para bicicletas e mobilidade elétrica nas principais cidades brasileiras.”
Como é a operação
Para usar os patinetes, o usuário deve baixar o aplicativo FlipOn em seu smartphone (Play Store ou Apple Store), realizar o cadastro e estar em conformidade com as orientações listadas no APP. Depois, é só aproximar a tela do celular no QR Code e destravar o veículo.
O pagamento pode ser feito por meio de PIX ou cartão de crédito. A tarifa é de R$ 3,20 para destravar o equipamento e R$ 0,50 por minuto de uso. Ainda é possível a contratação por meio da opção “mensalista”, com tarifas promocionais.
O modelo de negócio consiste no licenciamento, onde os parceiros adquirem os veículos elétricos por meio de aluguel ou mesmo compra dos produtos. A FlipOn entrega os patinetes e bicicletas com tecnologia de compartilhamento e APP com sistema de gestão, prontos para uso. O empresário configura o sistema conforme a região definida e ativa a “cerca viva”, limitando área de uso, com rastreamento dos patinetes e ativação via aplicativo.
O sistema de gerenciamento informa ao licenciado os detalhes da locação, como a localização do veículo, nível de bateria e reporte de problemas. Já os usuários dos patinetes deve seguir as regras do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), relacionadas ao uso em ruas, calçadas e ciclovias, velocidade permitida e equipamentos de segurança – o locatário, através do APP, deve concordar com as regras de segurança, termos de seguro e utilização do patinete.
As licenças são divididas em pequena (investimento base de R$ 36 mil e frota de 58 patinetes e bicicletas), média (investimento de R$ 77 mil e frota de 107 unidades) e grande (investimento base de R$ 388 mil e uma frota de 535 unidades).
“Temos estudos recentes que indicam que 30% dos usuários trocam uma viagem curta de automóvel para utilizar o patinete elétrico ou bicicleta. Praticamente a mesma proporção dos usuários em grandes centros urbanos utilizaram um patinete elétrico para se conectar a um transporte público”, finaliza Mauricio Petinelli.