Sabesp retira mais de 3 mil toneladas de lixo do sistema de esgoto da Baixada Santista

Somente em 2021 ficaram retidas em grades e peneiras 3,1 mil toneladas de materiais como cabelo, bitucas de cigarro, fio dental, absorventes, preservativos, restos de comida, embalagens plásticas, pedaços de pano e areia

De janeiro até agosto deste ano, a Sabesp retirou 3,1 mil toneladas de lixo, entre os mais variados materiais, durante os serviços rotineiros realizados para limpeza das peneiras e gradeamentos existentes nas 326 unidades de bombeamento e nas 18 estações para tratamentos dos esgotos das nove cidades da região. Em 2020, no total, ficaram retidas 4,5 mil toneladas de resíduos sólidos.

Os técnicos trabalham para desentupir e limpar as instalações, utilizando inclusive caminhões para sugar a vácuo os esgotos, a fim de evitar extravasamentos nos sistemas de esgotamento sanitário da Baixada Santista. Mas é importante destacar que se trata de um material que deveria ter o lixo como destino, e não vasos sanitários, ralos e pias. Estes resíduos impedem o pleno funcionamento do sistema e, por isso, sua eficácia depende diretamente da participação de toda população, que deve descartar seus detritos adequadamente. Lugar de lixo é no lixo.

Transtornos causados por detritos e areia

Entre os materiais encontrados nas redes coletoras e nas estações elevatórias (para bombeamento) e de tratamento de esgoto, os principais responsáveis por obstruções das tubulações são: cabelo, bitucas de cigarro, fio dental, absorventes, preservativos, restos de comida, embalagens plásticas e pedaços de pano, descartados irregularmente pelo vaso sanitário ou pelo ralo da pia. Essa prática entope a rede, por isso, antes de lavar a louça, deve-se limpar os restos de comida e jogá-los no lixo.

O mesmo vale para o descarte de óleo de cozinha. O produto endurece nas tubulações e nele grudam os outros resíduos que também não deveriam estar lá. Com o tempo, o óleo de fritura provoca um “infarto” na rede coletora (entupindo totalmente) e, com isso, o esgoto volta para dentro de casa. O correto é guardar o óleo usado em garrafas PET e entregá-lo para reciclagem – o líquido pode ser transformado em biocombustível, sabão ou massa de vidraceiro, por exemplo.

Já a areia, material encontrado em grande quantidade, também prejudica o sistema quando carreada junto à água de chuva para os sistemas da Sabesp em decorrência de ligações irregulares de águas pluviais. Para manter a operação do sistema de esgotamento sanitário normalizado, a empresa ainda atua junto às administrações municipais para buscar a qualidade dos atendimentos prestados.

Evita-se o entupimento das redes e o refluxo dos esgotos com o escoamento correto de ralos e calhas nas galerias de águas pluviais. A saída pluvial reúne a chuva e a água de lavagem que escoa por calhas e ralos. Já a rede de esgoto recebe resíduos do vaso sanitário, chuveiro, pias e tanque. A empresa tem constante trabalho de identificação de ligações feitas indevidamente, inclusive com o uso de técnicas como testes de corantes, para identificar se a saída das águas pluviais está sendo erroneamente direcionada ao sistema de esgoto domiciliar ou vice-versa. E ainda tem estreita parceria com as vigilâncias sanitárias dos municípios, responsáveis por fiscalizar, notificar e aplicar multa aos imóveis não conectados à rede. A Sabesp informa os locais onde existem redes disponíveis para população e os imóveis que não estão conectados.

O uso correto da rede coletora de esgoto ajuda a proteger a saúde e o bem-estar da população, além de contribuir para a proteção do meio ambiente, beneficiando toda a sociedade. Saiba mais sobre a reciclagem de óleo em

http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=82

Assista ao vídeo/animação sobre o uso correto da rede, acesse o canal da Sabesp no YouTube e assista a animação Uso Correto da Rede de Esgotos em https://www.youtube.com/watch?v=Mqodv3SUE40

Relacionados