A “luta” não para: Epidemiológica divulga relatório de ações de combate ao Aedes

A proliferação do Aedes Aegypti, transmissor de infecções virais como dengue, zika e chikungunya, é um fator determinante para que haja aumento das ocorrências destas doenças na Cidade. Diante disto, o setor responsável pelo combate ao mosquito, o Controle de Endemias, divulga o relatório de ações realizadas neste ano, que inclui algumas que ainda estão previstas para acontecer. A Equipe, da Vigilância Epidemiológica, trabalha intensamente no combate e contenção principalmente da dengue tipo 1.

Dentre as diversas ações realizadas, no período de 1º de março a 5 de abril, estão 49 bloqueios contra criadouros de casos suspeitos e confirmados da doença, ou seja, controle dos mosquitos nas quadras em torno das residências de munícipes doentes. Além disso, foram efetuadas seis nebulizações com inseticida – fumacês; 171 notificações de pontos com problemas insalubres ou com risco para arbovírus foram recebidas, das quais 98 demandas já foram resolvidas.

Em conformidade com a Portaria Nº 2.121, de 18 de dezembro de 2015, do Ministério da Saúde, foi implantada a integração Vigilância à Saúde na Atenção Básica (VS/AB) em seis Unidades de Saúde da Família (USFs), o que significa maior interação entre estes equipamentos da Saúde Municipal, com o objetivo de trocar informações referentes à notificação dos agravos; realização de trabalhos educativos; mutirão em áreas descobertas; atendimento mais ágil às denúncias; intensificação das visitas em residências; e realização de busca ativa por meio das Equipes de Agentes de Saúde e de Endemias.

Atualmente, o setor já realizou 50% da avaliação de densidade larvária (ADL) no Município, mesmo com instabilidade climática e grande incidência de chuvas.

PRÓXIMOS DIAS

Até o dia 22 deste mês – data comemorativa do aniversário da Cidade – o setor prosseguirá com bloqueios e nebulização nos bairros Suarão, Savoy e Jardim Tropical, de acordo com a ordem de risco e casos confirmados. Os trabalhos no Suarão se iniciarão pelo lado praia entre as Ruas Aracy, Potiguaçu, Cajuru e Avenidas Augusto Ribeiro de Carvalho e José Peixe Abade. Posteriormente, as ações serão estendidas para o lado morro, entre as Ruas Dom José Gaspar, Padre Teodoro Ratisbone, Lucas Nogueira Garcez e Elza Galvão Branco.

DENUNCIE

Quando for detectado foco do mosquito que não puder ser eliminado pelo próprio munícipe, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, acione a Vigilância Epidemiológica pelo telefone (13) 3422-1944 para a remoção dos possíveis criadouros. O setor localiza-se na Rua Guarani, 431, Belas artes.

COMO “LUTAR” TAMBÉM?

A participação da população no combate faz toda diferença quando por meio de pequenas atitudes, todos fazem a sua parte. A reprodução do mosquito acontece em água limpa e parada pelos ovos que são postos pelas fêmeas. A eliminação de criadouros pelo próprio morador é de extrema importância. Atitudes fáceis como eliminar águas que contém larvas que surgem após 4 ou 5 dias, principalmente por causa das chuvas. A varredura em casa pode ser realizada em menos de 15 minutos para acabar com os recipientes com água parada.

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o mosquito é doméstico. Com hábitos diurnos, vive dentro de casa e perto do homem e se alimenta de sangue humano, sobretudo, ao amanhecer e ao entardecer. Dentre os cuidados gerais que podem ser tomados, como prevenção, recomenda-se o uso de telas em janelas e portas. Usar roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nesses locais.

Caso note o aparecimento de manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, busque por um profissional da saúde. Não tome qualquer medicamento por conta própria. Procure orientação sobre planejamento reprodutivo e os métodos contraceptivos nas USFs. Outros cuidados além do pessoal são verificar as áreas internas e externas da residência.

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