Nesta quinta-feira (21), Dia Internacional de Conscientização à Síndrome de Down, o propósito é inteirar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários. Portanto, a Secretaria Municipal de Saúde dá parecer quanto ao suporte ofertado às pessoas com Síndrome na Rede Municipal, por meio do Centro Municipal de Reabilitação (CMR). Este equipamento possui profissionais que atendem e acompanham a saúde das crianças que necessitam de maior atenção e cuidados em todos os aspectos.
O CMR atende as crianças nas áreas de psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia e pediatria, encaminhadas ao equipamento pelas Unidades de Saúde da Família (USFs), Centro Especializado na Saúde da Criança e da Mulher (Cescrim) Paula Vegas e até mesmo por meio da Rede Municipal de Educação. As crianças normalmente necessitam de tais acompanhamentos desde os primeiros anos, muitas vezes para inibir os atrasos no desenvolvimento causado pelo distúrbio genético.
Exatamente. A Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma falha genética, que acontece na divisão celular do óvulo, que resulta em um par a mais no cromossomo 21, chamada trissomia. Seres humanos têm 23 pares de cromossomos, que são uma longa sequência de DNA, composta por vários genes. Esta sequência é intimamente relacionada à determinação do sexo e da herança genética, como traços dominantes do pai ou da mãe, cor da pele, olhos e cabelo, etc.
“São crianças que precisam de apoio maior em todas as fases da vida até que alcancem a independência e autonomia de fato. Alguns já na adolescência atingem. Contudo, trabalhamos com a singularidade de cada um, uma vez que cada uma delas tem um traço da personalidade mais acentuado, pois alguns são muito carinhosos e outros já são mais desapegados ou agitados demais”, afirma Fernanda Luppino Miccas, terapeuta Ocupacional e supervisora Técnica do CMR.
Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no Brasil existem aproximadamente 300 mil pessoas com Síndrome de Down. A data faz alusão aos 3 cromossomos no par 21. Pessoas com tal Síndrome têm os direitos assegurados pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, ratificada pelo Brasil por meio da Constituição Federal e pela Lei Brasileira de Inclusão.
