CUIDADOS – Novos direcionamentos visam desburocratizar todo o processo de acompanhamento, direcionando a mulher ao equipamento de saúde correto
Na última quarta-feira (13), no auditório do Centro de Pesquisas de Itanhaém, 19 médicos e enfermeiros que atuam nas Unidades de Saúde da Família (USFs) participaram de uma capacitação voltada à questão do acolhimento e encaminhamento das pacientes gestantes do Município. A palestra foi uma revisão do protocolo de obstetrícia – ramo da medicina que se ocupa da gravidez, do parto e da evolução da saúde feminina no período imediatamente subsequente a ele, além do pré-natal de baixo, médio e alto risco.
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Ministrada pela doutora obstetra do Centro Especializado na Saúde da Criança e da Mulher (Cescrim) Paula Vegas, Taís Octávio de Oliveira, a palestra também contou com a participação das coordenadoras da Rede Básica e Planejamento da Secretaria de Saúde. A discursiva foi aberta a diálogos com os profissionais que participaram para que a nova adequação do acolhimento e o acompanhamento do pré-natal das gestações ficassem passíveis às alterações necessárias.
Além disso, foi abordada a questão de prevenção de gravidez precoce por meio do fortalecimento de ofertas constantes de métodos contraceptivos às jovens nas USFs. Quando uma gravidez é confirmada, deve ser realizado consulta ou agendamento imediato (no máximo em uma semana) com médico ou enfermeiro. Depois, deve haver a captação da gestante para o pré-natal. Serão solicitados exames necessários e realizados testes rápidos de HIV, sífilis, Hepatite B e C. Contudo, o grau de risco da gravidez já terá sido classificado. Haverá também o preenchimento do Sisprenatal.
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O Sisprenatal é um web preenchimento do cartão da gestante que permite monitorar e avaliar a atenção ao pré-natal e ao puerpério – período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação – prestadas pelos Serviços de Saúde a cada gestante e recém-nascido, desde o primeiro atendimento na Unidade até o atendimento hospitalar de alto risco.
Vale lembrar que, protocolos são trilhas, não regras. Os novos direcionamentos visam desburocratizar todo o processo de acompanhamento, direcionando a mulher ao equipamento de Saúde correto, de acordo com seu quadro clínico. Por exemplo: se a mulher apresenta um quadro de esquizofrenia ou depressão, se faz necessário ter também acompanhamento no Centro de Assistência Psicossocial (CAPS), além do Cescrim ou da USF.